Mais sem serventia que mata borrão
Tão demodê quanto calça boca de sino
Esquecido por aí como o rádio AM
Mais ultrapassado que a vitrola
Tão fora de moda quanto o romantismo
Ou a simpatia, ou o amor
Mais abandonado que carta e telegrama
Um costume abandonado
Tal qual a conversa com vizinhos
O almoço de domingo em família
Ou uma serenata para a amada
Sílvio sem Lombardi
Sofá sem Hebe
Escolinha sem professor Raimundo
Trapalhões sem Zacarias e Mussum
Nada mais será
Como era antigamente
Falta um pedaço
E por isso falta tudo
Desde que aquele dia em que você saiu por aquela a porta e disse, simplesmente, adeus.
Celso Garcia
boca de sino voltou á moda com novo nome: flare. Ou seja, tudo que sobe, desce, tudo que vem tem volta... ou não.
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