A lua nariguda

Em meio a vastidão do espaço havia uma lua, espremida ela era, tímida, com o olhar desconfiado e nariguda. A lua era acuada, medrosa e sem autoconfiança, não adiantava a vastidão de astros que a alertavam da possibilidade do contrário. A solução encontrada, ninguém pode saber.
Certo dia a lua se tornou tão grande, mais tão grande, que as estrelas em volta dela já não eram capazes de contê-la, com isso ela quis sair, dando de cara com um planeta bravo, que após ser chamado de gordo e ser habitado por ursos peludos fechou a cara, não deu mais atenção e após um tempo e 15 desculpas voltou e conversou. Se hoje ainda conversam, não sabemos, como entendemos, também desconhecemos.
A lição que lua tirou é que agora ela está no céu, ela continua tímida, acuada, porém livre, com ou sem a amizade do planeta desconhecido e de nome estranho. A lua não saiu do lugar, ela não pode se mover bem ainda, ela apenas pediu licença e agora viverá assim. Se irá continuar vivendo não sabemos, mas quem sabe o dia de amanhã mesmo?
Marcus Campolina

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