Amor e ódio

Que me desculpem os pessimistas
Mas, o amor já venceu a guerra!
Sim, é verdade, o ódio está à solta
Zanzando pelas ruas, blasfemando
Reclamando, ironizando o quanto pode
Já está, porém, derrotado, humilhado

Afinal, quantas canções há sobre o ódio?
Quantas poesias em sua homenagem?
E nos filmes e livros e histórias infantis
Quantas vezes o ódio sai campeão?
Se há este sentimento, não há felicidade
Daí que o ódio não tem final feliz

Quem ama se sente bem, sente-se vivo
Traz em si o bem-estar, a paz de ser completo
Traz o riso e a tranquilidade, a paixão,
Seus amigos são o respeito e o carinho
Ótimas companhias, diga-se de passagem
Quem não quer o amor por perto?

Já quem odeia, sente o açoite n’alma
É dor, é transtorno, mal-querer e mal-estar
Anda acompanhado do rancor, da mágoa,
Às vezes é a vingança está ao seu lado
Às vezes a pura ira, um desejo bélico
Quando o ódio vem, a felicidade se vai

Por isso, ninguém o quer. Bem-feito.
Deixa-o pra lá, no seu canto, sozinho
Pra que optar por aquele 
Que só nos causa dor
Se nos damos tão melhor 
Quando escolhemos o amor?

Celso Garcia

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