Críticas de um adolescente: "O candidato honesto"

Olá meus queridos! Aqui estou novamente para mais um relato de minhas incríveis aventuras vividas dentro dos cinemas brasileiros. E, pela primeira vez aqui no blog, com um filme nacional!!! Sim, desta vez eu fugi ao rotineiro cinema internacional de Hollywood, e vim para o nosso cinema.
Pois bem, o filme é uma comédia, onde, convenhamos, o título "O Candidato Honesto", sozinho, já e uma grande piada. Eu sempre fui muito adepto a comédia, sou uma pessoa de gargalhada fácil e extremo bom humor, ou, pelo menos, é o que penso de mim mesmo. Portanto, acho que sou suspeito para falar de filmes do gênero, pois sou muito inclinado a gostar deles. Mas este realmente me pegou! Eu tenho de dizer que realmente quase rolei de rir em alguns momentos da seção. Vou narrar a partir de agora um pouco da trama do filme, para que tu possas compreender o porque de toda a minha satisfação ao escrever dele.
Bem o filme se passa nos tempos atuais, e mostra a história de João Hernesto, candidato à Presidência da República. Bem, basicamente ele sofre uma crise de consciência e não consegue mais mentir. E bem... acho que já entendemos pelo o que ele vai passar (Sim eu morro de medo de passar "Spoilers", portanto sou breve e simples nessas partes). O roteirista está de parabéns, as piadas encaixadas nos meios da cenas, unidas à atuação do Leandro Hassun, fizeram o filme todo ser regado a gargalhadas, e não deixando tedioso. Achei muito legal as referências que o filme fez à política real, brincado com corruptos. Essa foi minha visão da parte humorística do filme. Como humor é algo que cada pessoa leva de um jeito, pode ser que você não goste, ou goste. Depende apenas do seu senso.
A comédia, pela definição dos antigos gregos, é "rir de si mesmo", ou pelo menos foi o que eu ouvi de um professor de literatura... Quem quero enganar. Sou novo. Eis a verdade. A alguns anos, e desde que ouvi isso, eu realmente parei para analisar tudo que me fazia rir, e advinha o que eu notei? Nós rimos de nós mesmos o tempo todo!!! É como rir de um amigo que caiu. Todos caímos alguma hora, então, estamos rindo de nós mesmos. Ao notar isso, eu comecei a rir mais, usando a metáfora que citei a pouco, a rir quando eu mesmo caio, afinal eu sempre rio de mim mesmo! Este filme, mais que outros, me fez rir de mim mesmo, pois ao rir daquele político corrupto, eu ria de um problema que eu e todos nós sofremos: A corrupção de nossos elegidos ao poder. 
Calma! Eu não irei fazer discurso ideológico. Apenas digo isso pois, no final do filme, ele abandona por 5 minutos a comédia para nos mostrar isso. Nós rimos de nós mesmos. E que podemos continuar rindo dos outros, mas, para rir, não precisamos esquecer que também passamos por aquilo, e, por fim podemos mudar este algo ruim que nos fez rir! No caso do filme, a solução é votar consciente e tudo mais. E na nossa vida há outras soluções, para todos os tipos de risadas.
Terminando rapidamente este texto, gostaria de citar brevemente como foi tecnicamente o filme. A filmagem, na minha opinião, não estava ruim. Não vi erros de continuação. Basicamente, eu achei relativamente bom. Não sou especialista nesta área, portanto, posso dar apenas a visão de um espectador normal. Infelizmente eu estava sem o meu amor nesta experiência, e, no caso, a especialista nessa área de filmagens e etc. é ela! Então, desta vez não há muito o que eu dizer a mais. Apenas que eu considerei bom com um simples espectador.
Obrigado pela leitura!

Victor Nunes

Ps: Sobre rir de si mesmo... Três honráveis sábios meditavam tão profundamente que não perceberam quando um pássaro, em perigoso rasante, despejou um pouco de "realidade" sobre suas cabeças. Quando saíram da meditação e se entreolharam, começaram a rir. Entretanto, um deles, o de raciocínio mais rápido, logo parou de rir e não achou a menor graça. 
Que aconteceu?
Porque parou de rir afinal?

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