Eu prefiro o escuro das 6 horas da manhã, quando estamos indo deitar e conversamos de mãos dadas até adormecer.
Eu prefiro a bagunça da tua cama cheia de livros, roupas que eu começo a dobar.
Eu prefiro os matos pelo chão do teu quarto, um vidro de azeitonas. Prefiro te ver compor, te ouvir cantar, me entregar aos berros de uma garganta rouca por culpa da alegria ao sentir teu brilho ofuscar meus olhos.
Prefiro as velhas tardes, massinha, morango, leite condensado. Prefiro terraço, beijo, brigadeiro. Prefiro sonhos, planos, contos.
Prefiro só nós dois, sem sombras, vozes. Sem beijos que não são nossos. Sem histeria ou afobação.
Prefiro assim. Vou preferir assim. É uma constante. Pelo menos, eu quero que seja.
Andresa Alvez
Nenhum comentário:
Postar um comentário