Nuvens em forma de lágrima
Céu azul parece cinza lá fora
O amor voltou a doer
As nuvens estão em seus olhos, agora
E inevitável é que chuva vire rio
Mariana ama sem ser amada
Doa sem receber
Como rio que deságua no mar
Sem mar nunca ser
Mariana, rio de lágrima, segue o curso
Leito abaixo, ladeira abaixo
Reza por represa (ou cachoeira)
Que a impeça de desaguar
Em outro mar que engula rio
E cuspa onda em seu lugar
Inevitável. Leito abaixo, ladeira abaixo
Outra vez Mariana vira lágrima
E lágrima vira nuvem
E nuvem vira rio
E todo rio deve ir pro mar (pro seu próprio bem)
lindo... a vida como ela é.
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