Sementeira

Traça de pelúcia.
Terço de madeira.
Vestidinho para a pomba gira.
Não posso mais subir este morro.
Com borrifadas de flor da noite.
Tu penteias-me a boceta.
Eu não tenho vagina.Tu me acaricias ao mesmo tempo em que és as minhas chagas.
Tu és o meu Amor e a minha doença.
Vê?
Sente como fede?
É doce.

Claudio Rizzih.

Nenhum comentário:

Postar um comentário