A morte da inatividade

Do ócio do não-fazer surge a morte.
Externa do corpo, interna do espírito
Que perdem sua dócil sensibilidade,
Quanto não temos a famigerada sorte
De encontrar, no dito agir infinito,
Aquela Aristotélica política felicidade.

Cadavérica inatividade sempre vil.
Toma conta de tudo aos poucos
De cada um e de todos a sua volta,
Oferecendo uma paralisia senil
A qualquer um que sério e louco
Das amarras da vida não se solta.

Gustavo Dias

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