Cavalo

Recordo-me bem as infiltrações
Num período de vulnerabilidade.
Mas agora muralha há
Nada molha nem espalha.

Faz sol na tua geografia
Logo mais no fim do teu dia,
Me verás!
Sou eu chovendo lá atrás do morro
Longe... Longe...
Reza brava para que os ventos me soprem
Pro norte, lá longe, pros quintos, fazes.
Massa de ar seco dos caralhos.
Pragueja inútil aos ventos
Renunciando um resto de vontade
Do fundo do casco,
Seu cavalo.

Claudio Rizzih.

Nenhum comentário:

Postar um comentário