Um Domingo no mês de maio era pra estar frio, mas como BH não faz frio mais, estava fresco. Pensei em levar um casaco, mas no fim achei melhora abortar o pesado fardo de se carregar um casaco. Bem, saí de casa atrasado como sempre, o compromisso marcado para as duas, mas saí de casa duas, a desculpa é sempre o trânsito, sim aquele que não te deixa sair cedo de casa o trajeto entre quarto, banheiro e último copo d'água antes de sair de casa, um ritual de mineiro.
Cheguei duas e quinze na praça da liberdade, os amigos já esperando, quase levo um capote logo na descida bem em frente ao museu de minas, ninguém ri, digo que é normal, um mix de Mr.Magoo com o inspetor Jacques Clouseau. Más impressões a parte, fomos até o restaurante japonês Yukusue na rua espirito santo. No local pedimos o rodízio, maravilhoso, comemos muito, mas japonês não engorda, e assim pedimos a conta.
Caminhando pela praça naquele clima de domingo em que casais passeiam despreocupados em um local em que nada lembra a estressada cidade. Os ginastas de fim de semana correm, os com problemas de coração e pressão caminham. Percorremos toda a praça até ir ao Cine Belas Artes pra ver um filme, Miss Julie, um mistura de romance com reviravoltas que te deixam presos a cadeira.
O filme termina o sono bate, mas ainda não é hora de ir embora. Sentamos no café do Belas e pedimos uma bebida gelada feita com iogurte e picolé Magnum, por fim, pedimos um café e voltamos a praça.
Caminhamos mais um pouco, agora a praça já um pouco vazia, deu o horário e voltamos pra casa. Foi um domingo especial.
A lição que tiro de tudo isso: como é bom conhecer novas pessoas e aproveitar o dia em companhias especiais. Acho que não estou odiando BH tão radicalmente assim, os amigos que conhecem entenderão a citação, tenho motivos pra começar a gostar daqui.
Marcus Campolina
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