Memórias póstumas de um recém nascido

"A vida tem seus altos e baixos", diz o ditado popular.
Talvez a sua seja.
Eu, prefiro fazer da minha vida, roda gigante.
Luz, poesia, brilho, romance, medo e perigo.
A segurança é ridícula. Quase inexistente.
Dá medo de cair. Calafrios, ás vezes.
Ignoro.
Aceito definitivamente a possibilidade de cair, ganhar sequelas, ou morrer.
Pois que eu morra.
Desde que minha vida passe aos meus olhos na velocidade de uma roda gigante.
Que eu possa ver de perto os Amantes se beijando, e beijar a idéia de um dia Amar de novo.
Desde que eu veja o brilho, a luz.
As luzes.
Que eu morra.
Desde que o Amor jamais morra em mim, e que assim, se morra em poesia.

Pois se as voltas que a vida dá, mesmo que muitas, são curtas...
Então que o que se faz em vida, seja gigante.

Claudio Rizzih.

Um comentário:

  1. me apaixonei completamente por esse texto! adorei a intertextualidade presente no título!
    te segui aqui e pode ter certeza que serei uma leitora constante de vocês... sucesso!

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