Vive pra ti. Se acaba, se estraga. Se esbalda de tudo de bom que essa vida pode proporcionar. Ri, todo dia, até chorar, até ficar sem ar, até doer a barriga. Come o que tem vontade. Se atrasa, perde a hora. Faz errado, faz certo, erra de novo se precisar. Fica sem dormir, ou dorme.
Vive.
E em uma das curvas, ou das estradas sinuosas, divide tudo com alguém. Se doa.
A gente tem que viver. Mas tem que Amar. Amor exagerado, errado, do avesso, estranho, louco, obsessivo.
Ama. Perde a fome, o sono, faz história, cria artigo, escreve conto. Mas Ama. Sorri sem motivo, escreve cartas, compõe uma canção.
Mas Ama, muito.
A gente acha que não, mas no fundo, precisa Amar.
Vive pra ti. Mas seja quando for, não importa, vive por alguém. Vive pra alguém.
Andresa Alvez
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