Soneto do abraço teu

Abrace-me antes que o sol se ponha.
Pois somos nós quem dizemos do fim.
Não permita que o nosso tempo acabe,
Que a sua angústia se repouse em mim.


Se por ventura não me quiser para viver,
Só me abrace enquanto o mundo girar.
Porque se isso não puder mais acontecer,
Acredite! Eu vou morrer de tanto te amar.

Se não enxergo o amor em ninguém mais,
E nos seus braços sempre me encontro,
Cuidado com o que sua vontade me faz.

Pois já não vejo minha vida sem você,
E se por acaso quiser caminhar sem mim,
Nos seus eu escolherei deixar de viver.

Gustavo Dias

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