Desconexões com algum sentido

Quando a gente está feliz,
A sala não tem paredes,
Tem o frescor da natureza, árvores infinitas,
Quando a felicidade invade a gente,
É como se o limite não nos fosse o céu,
Eu vejo o céu... Nós olhamos...Que permanece bem,
Como se nem as nuvens o abalasse,
Eu ouço um violão... Parece-me um órgão,
Cantando alegrias para mim,
Lá em cima, no céu infinito
No fundo de um bolso esquecido
A gente tem restos de sonhos
E cantos de vida, devastados
A gente tem somente uma vida que passa
Mas ninguém se lembra disso
Eu vejo que a dobram e até mesmo a quebram
Nem sempre a gente é engraçado
Problemas, temos a alma emaranhada
A gente tem uma infância que nos ressoa
No fundo de uma hora esquecida
Tentando fazer pelo futuro não sabido

Leonardo Távora

Nenhum comentário:

Postar um comentário